Rolagem infinita: prós e contras

Não é exatamente novo, mas você provavelmente encontrou muito mais sites com a funcionalidade de rolagem infinita em 2012 do que você fez em 2011, e há uma boa chance de que você vai encontrar ainda mais em 2013.

Só para que todos falemos a mesma linguagem, rolagem infinita é a mesma tecnologia que o Facebook usa para que você veja sua linha do tempo, fazendo com que quando você chegue ao fim da rolagem ele adicione mais conteúdo e consequentemente a rolagem se expande novamente, fazendo um efeito de “rolagem infinita”.

Com serviços populares como o Twitter e o Pinterest trazendo rolagem infinita para a linha do tempo, não é nenhuma surpresa que mais e mais designers e editores estão considerando acabar com a paginação das antigas.

Mas é rolagem infinita uma boa tendência ou vai em breve se tornar uma má prática de design?

Rolagem infinita: os prós

Fãs de rolagem infinita acreditam que ela pode proporcionar para uma melhor experiência do usuário. As razões para isso incluem:

Navegação mais rápida

Ao clicar na página para página através de uma experiência paginada é tipicamente um processo demorado que, embora prático, raramente parece ser uma maneira eficiente ou satisfatória para navegar pelo conteúdo. A experiência de rolagem infinita, por outro lado, pode ser extremamente eficiente e, quando bem aplicada, proporciona uma experiência mais agradável.

Feito para “contato”

Rolagem infinita tornou-se mais popular com o uso de smartphones e tablets, e a experiência de rolagem infinita é aquela que pode ser encontrado em vários aplicativos móveis. Com novas tecnologias vindo com touchscreen, a rolagem infinita é uma tecnologia que facilita muito a navegação desses usuários.

Exposição de conteúdo potencialmente maior

Paginação muitas vezes desencoraja os usuários de pesquisar grandes volumes de conteúdo. O Google é um dos melhores exemplos disso: a maioria de nós raramente vão além da primeira ou segunda página de resultados de pesquisa do Google. Rolagem infinita, no entanto, muda o jogo e, em alguns casos, resulta em que o usuário vê mais conteúdo do que ele teria em uma experiência paginado.

Rolagem infinita: os contras

Mais JavaScript

JavaScript é grande, mas muito de uma coisa grande pode ser uma coisa ruim. Com mais e mais sites confiar pesadamente em JavaScript, o desempenho é uma preocupação enorme, e rolagem infinita pode certamente ser uma responsabilidade grande desempenho.

Além disso, enquanto algumas das mais populares bibliotecas JavaScript de rolagem infinita implementam a funcionalidade como uma melhoria progressiva, deixando a paginação tradicional para usuários sem JavaScript, designers e editores devem reconhecer que com mais e mais funcionalidades baseada em JavaScript torna-se uma parte da experiência do usuário, que muitas vezes torna-se mais difícil manter uma boa experiência de usuários que não possuem Javascript.

Complexidade de navegação

Rolagem infinita muitas vezes apresenta problemas de navegação numerosos. Embora realizar um bookmarking em uma página de resultados é inerentemente arriscado para os usuários, a opção de fazê-lo é basicamente retirar a rolagem infinita dela para evitar problemas.

Muito mais preocupante: a navegação para uma página de rolagem infinita é tipicamente um pesadelo (na maioria das vezes o usuário deve iniciar a partir do zero) e porque muitas implementações de rolagem infinitas deixam de indicar ao usuário a quantidade de conteúdo que existe.

SEO

Uma das maiores perguntas sobre a rolagem infinita tem a ver com SEO.  O Google é capaz de indexação de conteúdo processado por meio de AJAX, e rolagem infinita implementada como uma melhoria progressiva deve aliviar as preocupações de SEO, mas se você esquecer esses detalhes, podera significar problemas de SEO.

Conclusão

A rolagem infinita realmente é uma tendência para o comércio eletrônico e blogs pois, além de ajudar muito no SEO agregando mais valor à suas páginas, otimiza o tempo de carregamento delas e facilita o acesso por dispositivos móveis, que também são uma tendência mundial.

via: scoremedia